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Hoje um senhor de 90 anos, que percebe de marés e correntes atmosféricas, informou-me, enquanto palitava um dente, que “este verão” ia durar até Novembro. É uma informação metereologicamente simpática com o extra da informalidade. Se o vaticínio se revelar correcto eu deveria ter dispendido mais atenção ao vestuário estival durante os saldos, mas agradeci-lhe, em todo o caso.
Comprei uma revista daquelas que dizem são para as mulheres porque trazia um filme que eu nunca tinha visto. Daquelas páginas todas só retive a entrevista à Alice Vieira… e o filme. Era “o Pianista” e valeu a catrefada de papel que irei reciclar. Logo no início, a directora da revista irritou-me pela falta de imaginação com que faz o editorial da dita e que versava sobre técnicas fofinhas para prolongar as férias em trabalho e combater o stress da reentrada laboral (imaginei-a, depois de tanta verborreia, no recesso do seu lar, irascível, a gritar com os filhos e a carpir mágoas por ter de recomeçar a escrever editoriais desinspirados só para encher colunas).
Andei a exercitar a minha “inteligência económica” (sim porque agora parece que uma pessoa já não é só “inteligente” ou “burra”, a coisa divide-se em “inteligência relacional”, “afectiva”, “matemática” e etc); de modo que tendo feito um estudo de mercado livresco na Fnac, acabei a comprar no hipermercado os mesmos livros, tendo poupado 4euros e 13 cêntimos. Se não forem muito técnicos, noutra língua, especializados ou de pouca tiragem, o hipermercado tem.
Estive “vou-não-vou” para ir ver o filme do Tarantino, mas não me apeteceu. A crítica tem o dom de me influenciar e uma frase ficou-me a martelar na cabeça: “ o Quentin está numa espécie de adolescência criativa”. Depois de ter visto, pela 2ª vez, o coreano “Old Boys”, ter insistido com o kill Bill 1 e 2, ser a única pessoa deste mundo a nunca ter visto nenhum dos 20 “Saws” e lembrando-me das últimas produções em que o homem esteve envolvido, acho que não estou virada para cenas ao estilo “Massacre no Texas” (se bem que é sempre apetecível, especialmente depois de ter visto “O Pianista”, visionar a matança à paulada de vários oficiais e soldados nazis), mas mesmo assim…
Agora e para culminar este iluminado post imaginem um anúncio sexista sobre detergentes para a máquina de lavar a roupa. Estão a imaginar? Há uma senhora com ar de fada do lar, que trabalha fora e dentro de casa e não tem olheiras, às vezes há uma criança pelo meio e há roupa branca. Antes e depois de sair da máquina. Ora a minha roupa é sempre o antes. Tem ar de encardida. E eu gosto do branquinho. E já não tenho camisas de algodão brancas. Saem-me enfarruscadas. Homens e mulheres que lavais roupa: digam-me o que fazer que eu já não sei. Aceito e praticarei qualquer sugestão (excepção feita à prática da arte de “corar” roupa que eu moro num 4º andar e não tenho tempo nem skills suficientes para praticar tal coisa). Desde já agradeço antecipadamente.
Pronto. Isto é para ser regular a postar: é poucochinho, mas é o que me sai por agora.
Nunca repararam na coicidência entre títulos de canções que, das duas uma, ou demonstram a pouca apetência portuguesa para a criatividade de títulos ou são demonstrativas do processo inconsciente de osmose por nós sofrido face à catadupa de influências da língua inglesa?
Neste caso, para além do alcóol ser o elo perdido, as parecenças conceptuais entre o "light my fire" dos Doors e o "dá-me lume" do Palma são mais que muitas. Estranho... ambas fazem uma analogia entre calor e frio, aquecimento romântico e definhamento amoroso... a última só não tem o solo do ray manzerek...
E, por falar em elo perdido, confirma-se que o esqueleto da Ida (porque não Ilda, Ilfonsina, Aida ou Idalina? estes australianos...) pode ser arremessado contra aquele movimento esquisito apologista das ideias criacionistas. Darwin 1- Adão e Eva- 0!!!