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Após passar incólume por mais um Carnaval... (ena, ena que já mergulhámos nos quarenta dias antes da Páscoa. É semp`ábrir!) e em fase de enterro de bacalhau, queima do judas e quaresma estamos simbolicamente num limbo entre o que foi e o que há-de ser (pena que o limbo tenha sido abolido no actual papado, mas ainda custa retirá-lo assim do vocabulário tão de repente) e assim aproveito para deixar dois apontamentos:
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1. ai senhores, ai senhores!!! (grito feminino berbére a acompanhar), então não é que eu, num post colocado o mês passado, vergonhosa e imprudentemente escrevi "jocosamente" com "ch". A alma que reparou e que efectivamente me comentou o facto, fê-lo para o meu mail, não nos comentários ao post. Obrigado, obrigado, obrigado, mas podes envergonhar-me publicamente que eu mereço. Aproveito a quaresma para me auto-penitenciar e a situação do país e a minha financeira para voltar a bater com a cabeça na parede umas quantas vezes por dia...
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2. E esta é para comentar, em simultâneo, os posts dos blogs da pirata e da dona de casa...
Eu fui ver o Swenney Todd, meninas, e... desculpem lá a franqueza... fiquei à espera de mais.
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Não vou dizer que não gostei, mas também não posso dizer que adorei. Até estou triste com a minha pessoa, mas senão formos sinceras conosco, quem será? As minhas expectativas são sempre muito altas com o Tim e o Jonhizinho... ainda para mais com a sua esposa Helena que eu pessoalmente acho muito bonita, pois tem uma cara que irradia personalidade, mas penso que as subi em demasia.
Aqui vai uma crítica ao filme em forma muito pouco cinéfila: excelente fotografia e excelente produção: o contraste entre o antes feliz e luminoso e o agora sem futuro e escuro, a luz e a cor vs a depressão e a negritude da loucura... muito bom mesmo!
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A cor da cidade, o ambiente, os cenários, espectacular, mas também não podia ser de outra maneira, pois que o Tim já nos habituou a cenários e ambientes fantásticos, não seria agora que lhe dava para disparatar. A cor do sangue e, principalmente, a imagem final... quase desenhada... sem palavras! Eu sou uma pessoa avisada e sabia previamente que era um musical. Eu gosto de musicais, não é por aí. As letras das canções, sem as quais, se perderia o fio condutor do enredo funcionam muito bem e cumprem a sua missão. Agora que achei o ritmo do filme um pouco arrastado, epá... achei. O facto dos actores cantarem quase sempre no mesmo registo (pois que não são profissionais das cantorias) torna todo o filme um pouco monocórdico e empastela o ritmo. Agora o Jonhnny, desculpem lá, mas a postura é toda o Eduardo: ele em pé, de perfil com o cabelito no ar e eu a lembrar-me constantemente do Eduardo com as suas mãos de tesoura... e se calhar foi uma das razões pelas quais eu não consegui mergulhar completamente no filme e quando isto me acontece, eu não consigo adorar.
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Charlie e a Fábrica de Chocolate, ainda em nº1 no meu top Tim Burton+Deep... Sorry...