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vivermos connosco próprios o dia todo. Temos de nos aturar, encetar diálogos contraditórios, falar sozinho, irritarmo-nos, chamarmo-nos de parvos, pensar e repensar ao milésimo de segundo a reacção, pentearmo-nos,... quanto mais antecipar reacções alheias?!
Agora junta-se a isto viver com outra pessoa.
De outro género.
Que também fala sozinha consigo, atura-se a ela própria, dialoga em surdina, percebe ao contrário ou demora a perceber, faz que não percebe porque primeiro se percebe a ela.
Depois ainda juntam-se a duas, num fim-de-semana. Em dois dias de calor. Calor que provoca irritação. Irritação que nada mais é do que simples irritação.
Depois imbirra-se durante um sábado.
Faz bem. Equivale a um desgaste de 20 quilómetros para uma e a um conjunto de 50 flexões para outra.
Depois porque se imbirrou esqueceram-se pormenores muito importantes:
o chapéu de sol para a praia;
a garrafa de água;
a carteira.
E o que existe de bom em conhecermos o grau de imbirração e a diléctica da mesma é que ela pára lá no sítio onde o poder se esconde e se negoceia.
E hoje não ganhou ninguém: eu besuntei as costas vermelhas dele com o meu melhor hidratante e ele pagou o jantar.
E partilhámos bolinhos de côcô enquanto fazíamos o roteiro para as férias.