. O que é a amizade depois ...
. Da epifania televisiva de...
. Hoje constatei que é dia ...
. Discurso directo I e II (...
. Os dias em que todos nós ...
. outros lugares
. grilinha
. leelala
. oh joy
. the busy woman and the stripy cat
. Blogs de outras mães (e pais)
. mãe 360
. caco mãe
o que, a atentar no facto deste blog ter um ano e qualquer coisa, não é uma má média.
Esclarecendo:
este blog pode servir para tudo à excepção de ser um veículo para a propagação de ideias de extrema direita. Perceberam? Nunca!
Em relação ao último post obtive um comentário ao qual só posso retorquir com uma exclamação do género: tem lá paciência ó pequeno mussolini e vai tentar impingir essa pseudo ideologia de algibeira a outro!
O comentário foi apagado porque me causa impressão, porque está mal escrito, porque este blog é meu e não se move a ódios de estimação contra outras pessoas humanas. Porque eu sou uma cidadã do mundo e o meu mundo não é pequeno.
O que sempre me causou fastio e me colocou uma interrogação permanente é o seguinte:
como é que um desenraizado de ideias assentes no puro ódio religioso e cultural podem ser utilizadas para exigir uma superioridade artificial entre identidades nacionais, colocando todas as culpas por todos os males do mundo nos "outros" através de ideias históricas pouco fundamentadas e usadas deturpadamente e sem contexto; uma notória lacuna de suporte filosófico de carácter epistemológico e uma presunção sobre o facto de que os outros devem ser mentecaptos e que, em altura de crise, à falta de espírito crítico se podem virar para esse solilóquio esquizofrénico e desatar também a entoar o hino da juventude hitleriana, à falta de outra coisa para fazer?!
Não tenho paciência! Tomo como um insulto à minha inteligência frases desgarradas como o mal da crise financeira do mundo, dos E.U. ao Japão, ser de um grupo religioso (os nossos banqueiros são bem cristãos e fazem o acto de contrição com uma mão enquanto roubam com a outra). Queres culpar alguém recua à antiga Lídia (pois, não deves saber, mas era uma antiga civilização) e culpa-os pela invenção da moeda. E eu algum dia iria aplaudir alguma medida de um fascista italiano que só foi derrubado tarde demais (nessa verborreia de algibeira, esqueceste de mencionar o Marquês de Pombal, esse sociopata, mas bom urbanista, que tanto deves admirar, mas só pela expulsão do tal grupo religioso do país)?!
E quanto a lutar pelo reeerguer da economia nacional, fica sabendo que só o consegues fazer com imigrantes (isso e aumentar a taxa de natalidade também e agradecer aos imigrantes e aos seus filhos portugueses pelo atraso no colapso da segurança social), incluindo os da Roménia que, apesar do que as vistas curtas de muitos pretendem fazer crer, não são só indigentes. E, qual bolinha de neve, o milhão e tal de imigrantes portugueses no mundo que saíram do país, não porque são cobardes, mas porque, vá-se lá a saber, precisam de comer, também estão lá fora, e não são menos do que tu, apenas mais corajosos, quiçá.
E quanto à frase "portugal, não está de joelhos, pois não há meninos com barriga grande por causa da fome", acorda! A taxa de tuberculose aumentou, mas deve ser porque 25% da população portuguesa anda a fazer dieta!
Que fique claro que este blog e a sua dona não sofrem de nenhuma doença mental, acreditam que o holocausto aconteceu, repudiam todas as formas de nacional socialismo e estão à esquerda. Se lesses posts anteriores deverias perceber isso e poupares o blog e a dona a estas perdas de tempo.