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Com narrativa nos anos de 1960 nos E.U.A. trata de uma família separada pela ideologia política- avó de elite e filha hippie extremista. Sobra o neto da primeira criado por ela enquanto a mãe anda pela clandestinidade a fabricar bombas até ao dia em que "alegadamente" a progenitora rapta o infante de oito anos e embarcam numa fuga que vai parar à Austrália. O interesse do livro é a sua arrumação alternada entre a história pelos olhos da criança (a quem ninguém conta nada) e à sua intuição que o leva a "uma" interpretação dos acontecimentos e a história pelos olhos do narrador que deixa perceber uma outra intuição, a dos adultos, e de como as escolhas destes são tão ou mais insólitas e ilógicas do que as da criança. Muito bom para nos relembrarmos de como pensávamos quando não tínhamos a experiência de hoje, o vocabulário de hoje, o cérebro formatado de hoje. A empatia com a lógica do miúdo é o mais fascinante de quem lê. Muito bom mesmo.