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e vim carregadinha de livros. Não consegui deixar de me sentir uma mercenária da mudança. Nem vou dissertar sobre como o capitalismo avassala negócios de vizinhança e formata a sociedade num clone perfeito deslocalizado. Porque é assim. Se a livraria fechou. Fechou. Estava em falência. A culpa não é da abstração do capitalismo, é das pessoas. Preferem um centro comercial? Então, realmente não faz sentido. Era um nicho cultural, a buchholz? Agora já não é. É uma livraria com prateleiras vazias e uma profusão de livros tortos a preços de feira da ladra. Foi um oásis de resistência, uma lufada de livros proibidos à mão de semear, às escondidas? Também a colectividade da minha rua e há trinta e tal anos que deixou de ser, preteriu o trabalho gracioso em prol da democratização da cultura aos copos de macieira emborcados no intervalo da sueca. E depois? Depois, inventem-se novos se os velhos lugares deixaram de fazer sentido. O que faz falta não é a livraria, o que faz falta é a ideia da livraria.