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Sem net. Sem computador. Sem motherboard. Sem sentido para um escritório onde, de permeio, com os meus estimados livrinhos, já não existe a pequena janela para o mundo virtual.
Grande sniff.
Paz à sua alma de computador.
Expirou faz hoje quinze dias.
Oito anos de duração. Era velho, disseram-me no hospital dos computadores. Ali não há secção de cuidados paliativos. Ou vive ou morre. O meu computador morreu. Já nem há peças para o arranjo. Oito anos depois. Então e a televisão Salora dos meus progenitores que durou 20 longos anos e que, da última vez que foi vista, trabalhava que era um mimo? Essa é que era velha. Responderam-me que os computadores são diferentes. Oito anos e é um caso de estudo. As coisas que uma analfabeta informática descobre.
Vem outro a caminho. Modesto, é certo, mas que, realmente, em comparação com o idoso perecido é uma grande máquina. Consegue ter abertas 20 janelas ao mesmo tempo, diz-me o homem que tem o mundo a seus pés, vulgo, senhor-da-loja-de-informática-que-percebe-mais-daquilo-do-que-qualquer-um-dos-comuns-mortais-e-por-isso-é-dono-do-mundo-e-vende-nos-aquilo-que-quiser-pois-domina-tudo-e-fala-por-siglas-de-números-e-letras.
Só amanhã ou quarta, na melhor das hipóteses. Conto os dias.
De fugida porque a minha net laboral é limitada. De fugida porque das minhas coisas só o meu computador pode partilhar. De fugida porque não há pachorra para não se andar a passear virtualmente à vontade. De fugida e tão de fugida que nem consigo responder aos vossos comentários anteriores. Mas li-os, de fugida.
Fica pronta depressa ó máquina deste admirável mundo novo. E depressa que eu prometo ser a tua mais fiel utilizadora, ser uma bloguer melhor, mais assídua e assertiva. Vem depressa e eu prometo limpar o pó ao teu esqueleto semanalmente, não me irritar se a placa gráfica ficar desactualizada daqui a 6 meses- que fica, é garantido-tratar de ti com desvelo e apregoar as maravilhas funcionais a que me irás permitir aos sete ventos.
Até lá sei que conto com a vossa solidariedade bloguista e neteira. Sei que me compreendem e que nem conseguiam imaginar o vosso quotidiano, assim, como o meu, desde há quinze dias. Entretanto já me doem os olhos de tanto ler e já estou farta do programa de aspirantes a modelos da Tyra. Hoje vou fazer tricot.