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Completamente aturdida pela notícia do jovem japonês que resolveu poupar e se predispôs a gastar semanalmente apenas o referente a 15 euros ponderei, durante breves instantes, a plausibilidade de entrar num negócio destes comigo própria.
A parte de preservar a sua fruição cultural quase me convence. Afirmava o rapaz que garantia idas ao cinema, compra de livros, uns concertos e umas teatradas, não tudo de uma vez, mas ginasticado durante o mês.
"Fogo, pá", pensei eu, é mesmo Japonês.
Se a notícia fosse planetariamente inversa e versasse no facto de ser um jovem americano a perder a casa, por falta de pagamento dos 20 cartões de créditos que esbanjou, eu também afirmaria: "Fogo pá, é mesmo americano".
Proximidades à parte da distância cultural e geográfica, de tanto pensar fiquei com fome: gastei os 15 euros de uma vez só num belo jantar.
Ainda nem passou uma semana e, apesar de eu ter um cartão "ilegal" da Zon e poupar assim nas idas em dupla ao cinema, já tenho outro jantar combinado. Depois, claro e porque estou perto, acabarei no Bairro Alto.
Resultado de tão profunda análise interior: no Japão não há Bairro Alto, o cartão equivalente ao da zon dá bilhetes gratuitos, os teatros são ao ar livre e com entrada à discrição, devem frequentar muito as bibliotecas e os seus sistemas de empréstimo livresco e vão jantar às rolotes de cachorros...quentes!