A mulher de 30 anos não era nascida no 25 de Abril de 74; não ouviu radionovelas e não vibrou com o Festival da Canção. A mulher de 30 anos tropeçou em dois séculos e está aqui! Também opina, ainda não é anciã e agora é mãe

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Quinta-feira, 30 de Outubro de 2008

As time goes by

 
Não sei se já repararam, mas não ando lá uma blogueira muito activa.
 
Não tenho tempo.
 
Eu até gostava, mas não consigo.
 
O facto é que eu pertenço àquele grupo de pessoas com pouca sorte. Aos que acordam ao vigésimo nono toque irritante do despertador; aos que ficam com ar de peixe nas duas horas seguintes a se terem levantado da cama, por muito que lavem a cara, esfreguem os dentes, ponham creme; àqueles que não têm humor matinal e que fazem tudo de forma mecânica e nem se lembram onde estacionaram o carro no dia anterior. Eu sou uma "perdida matinal", uma olheirenta, trombuda e rouca (daquelas pessoas a quem as outras perguntam de manhã: "estás constipada? Estás tão rouca!").
 
Assumo: preciso de, pelo menos, dormir 9 horas (eu sei que é muito nos dias pós modernos que correm, mas mesmo antes dos dias que correm, eu já precisava de dormir esta catrefada de horas). Claro que tenho sempre presente na minha ideia o meu professor de filosofia do 12º ano, pessoa mui culta e interessante e que afirmava orgulhoso que “colhia da vida tudo o que ela tinha para dar”, pois só precisava de dormir 5 horas. Desde então, ando com uma sensação de vida a passar por mim que é qualquer coisa e a impressão de que me escapa da colheita muita coisa por… andar literalmente a dormir.
 
Depois uma pessoa faz as contas e entre as tais 9 horas perdidas entre baba e roncos, sem insónias pelo meio que eu quando durmo, durmo; somam-se mais 7/8 a laborar.
 
Já lá vão 17 e meia.
 
Mais meia hora para jantar, a que se acresce mais uma de intensa actividade cozinheira; duas para almoçar (eu sei, eu sei que pode ser demasiado, mas é assim, eu até preferia só meia hora e sair mais cedo, mas não vivo na Holanda, nem trabalho no IKEA).
 
Restam três horas.
 
Ora eu tomo banho. Aqui se perde mais uma (é um ritual, tem cremes que levam tempo a esfregar e um secador de cabelo retardado que parece ter uma daquelas lâmpadas amigas do ambiente que demoram uma eternidade para, do conceito, passarem à prática e dar luz que alumie alguma coisa).
 
Ficam duas horinhas.
 
Como eu até Dezembro tenho trabalhos de casa laborais para fazer estou completamente out de vida própria porque, no fundo, sou escrava de mim mesma- do meu sono, do meu trabalho, da minha higiene diária e desta terrível incapacidade que temos de viver sem comer e ainda termos de confeccioná-lo.
 
E como carrego dentro de mim uma organização tão organizada, mas tão organizada que irrita, passo mesmo estas duas horas à frente do computador com uma catrefada de papelada e livros e notinhas a trabalhar.
 
Agora que li isto parece uma vida muito triste, não parece?
 
Mas não é, estejam descansados, continuo a deixar espaço para os pequenos prazeres da vida. Têm é de ser mesmo muito curtos para não me dispersar.
 
 
publicado por amulherdetrintaanos às 23:16
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3 comentários:
De Miss M a 31 de Outubro de 2008 às 12:48
De vez em quando tb tenho essa mania de contar quanto tempo sobra do meu dia para poder dedicar-me ao lazer.
Era pior quando estava na pos-graduação.
Hoje em dia até acho que passo demasiado tempo a ver tv, ou nem por isso, pois começa-me logo a dar o sono, ás 22h (!!)
De * * Grilinha * * a 31 de Outubro de 2008 às 22:52
Há que saber quando chega a hora certa de parar um pouco e descansar.

boa noite
De minda a 1 de Novembro de 2008 às 23:28
Olá sofia organização é uma grande virtude,mas por vezes á que haver um pouco de descontração,aproveita a Vida pois os anos passam rápido.
Bjs
Minda

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