O meu computador doméstico continua a enlentecer a olhos vistos… O martírio por detrás de qualquer postinho que se tente escrever… ninguém calcula! 

Máquina obtusa!
Dá-lhe para isto semestralmente, não percebo! Só sei que estas coisas me deixam tresloucada de impaciência e irritação, enquanto aguardo looongos minutos, mas mesmo longos, para que se execute alguma coisa por mais básica que seja. Assim e numa atitude extremamente racional e adulta teimo em usar o dito, arrastando a lentidão até mais não e acabando por não conseguir fazer nada porque infalivelmente aquilo bloqueia. Daí a escassez de posts, a minha falta de participação blogueira e também a ausência de respostas aos vossos comentários, sempre lidos com muita atenção! Um agradecimento a todas
e quando a máquina for ao médico a certeza de respostas actualizadas!
E porque não levo eu a máquina ao médico? Para já, porque não merece. Um computador que vai falhando em vez de falhar logo de uma vez não é boa rês. Depois, pela simples razão que tenho coisas bem mais interessantes em que gastar os meus tostões no próximo par de meses.
E porquê estarei eu tão poupadinha? Ah? 
Numa epifania que nos deu cá em casa no decurso de uma lamurienta conversa sobre férias e dinheiro (uma combinação quase pornográfica porque se houvesse justiça neste mundo, uma coisa nada teria a ver com a outra), eis que somos acometidos por uma revelação visionária! E ficou assente. Já sei para onde irei nas minhas tão aguardadas férias!!!
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Eu sei que isto pode parecer simplório.
E é. É pobrezinho e um hino à decadência da classe média, mas que posso eu fazer? Se há certezas neste mundo, a minha é que preciso mesmo de férias, sair do sítio onde estou sempre, apesar de gostar muito de estar, mas que depois de quase 12 meses sem dele sair, a respirá-lo, a vê-lo, a percorrê-lo, estou cansada.
Ando aqui, há uns largos dias, a contar semanas, acorrendo a esse simbólico sistema de calendário presidiário, em que se riscam os dias que faltam com uma grande e gordinha cruz.
Só não o faço na parede do meu gabinete, pois alguém não ia achar piada. Assim, no meu calendário personalizado, já coloquei cruzinha no dia 1 do 7 que já está quase passado… e já agora cruzinha também em cima do dia 2 do 7, assim como assim é já amanhã e passa num instante… e, porque não, no dia 3 e 4 do 7 que já ficam despachados e é sempre uma semana a menos. Depois volto a recontar congratulando-me pelos dias a menos que faltam, desde há umas horas atrás em que só o dia 1 do 7 tinha cruz e isso tem um positivo efeito psicológico inequívoco.
Isto tudo porque eu vou para um dos sítios mais espectaculares do mundo. E é mais fácil encontrar um bule igual ao do Aladino do que encontrar famílias portuguesas aos magotes (urgh). E vamos de mota, o que torna a coisa ainda mais kerouaquiana! Ah e vamos só nós os dois, a mulher e o homem de trinta anos, pois não há ninguém que nos queira acompanhar. Isso não me interessa nada, pois viajarmos os dois é muito fixe, divertimo-nos na companhia de cada qual e somos muito sintonizados em todos os aspectos da prática da viagem (e isto não é de somenos, pois conheço casais que não conseguem viajar e não se divertem sozinhos, o que só por si é estranho e dá para nos interrogarmos sobre o motivo de serem casal).
O mais fixe é que não precisamos de tratar de nada: basta levar o cartão Multibanco e o passaporte, uns comprimidinhos para os desarranjos intestinais, mais um genérico de um anti-inflamatório e uma loção para qualquer irritação cutânea, trocar os pneus e fazer um seguro especial à mota e voilá… é só ir embora. Não se marca nada, não se confirma reserva, não se traça pormenores do percurso, simplesmente “vamos”, naturalmente”vamos” e haveremos de chegar. E depois uma pessoa também já está cansada de ser certinha durante o resto do ano e ter tudo programado com semanas de antecedência. Venham lá as aventuras (que as há sempre), mais os contactos culturais e religiosos, mais a articulação de diálogos noutras línguas e a gastronomia, mais a paisagem, mais a arquitectura e mais os cheiros e o ambiente e as pessoas. As pessoas mais acolhedoras de entre todas aquelas que eu já conheci!!!
Era isto ou a Mongólia e para a última não consigo passar da Eslovénia para a frente,
salvo a redundância… falta-me um montinho de euros assim,
como no anúncio do suissinho, e algo me diz que se molhar os que tenho no copo do dito, também não hão-de aumentar, ficam apenas molhados e peganhentos…
Ó caraças...e eu fico sem saber para onde vais!è q assim cm assim ja podias ver uns tugas por perto...ehehehehe!!!!!
Espero q td corra bem, e embora n seja o meu tipo de férias, é o vossos tipo de férias, por isso tem td para correr impecavelmente...e quanto aos xis no calendario...ando a marcar tb...ja só falta ...(8 semanas)...pc coisa...
beijokas entusiasmadas c as tuas ferias q as minhas ainda falta buéeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee
Olha que se quiseres vir mais o teu esposo, estás á vontade. Espera aí mais um dia ou dois que eu digo para onde vou... eh, eh, eh... As minhas férias estão a metade do tempo das tuas... é um bocadinho menos: faltam 3 looongas, mas mesmo longas semanas... Entusiasmo é pouco, diria até que estou um bocado eufórica demais... é assim... Espero conseguir contagiar-te também... e que o teu tempo passe mais depressa...

Já falta pouco.
Depois tens que contar a aventura.
Beijinhos e paciência pois está quase
Obrigada! Falta é o "quase"!
Mas é mesmo assim, está quase...
De
sonjita a 3 de Julho de 2008 às 22:25
Eu ando mortinhaaaaaaaaaaaaaaa por umas férias assim... cair no mundo e na aventura e deixar que as coisas fluam... não programar, não criar expectativas e... viajar com quem realmente se encaixa e nos compreende!!!!!
Diverte-te muito e depois conta as peripécias
Beijo grande
Obrigada! Espero mesmo divertir-me. É que estou mesmo ansiosa...
e aconselho-te a fazeres uma viagem assim logo que possas. Para mim tem um efeito duradouro considerável! Mesmo de carro podemos ir até onde os nossos euros nos levarem e, mesmo que sejam poucos, conseguimos sempre passar Espanha... e depois vai-se tentando ir um pouquinho mais além...
De Miss M a 4 de Julho de 2008 às 11:44
Bem, acho difícil conseguires encontrar um sítio onde não haja portugas, mas enfim... Por alguma razão não desvendaste onde era...
Adoro partir sem destino. Para mim, não há melhor. Já basta termos de programar tudo durante o ano. Venham as férias para não termos horários para nada e fazer o que nos der na real gana do momento!
Diverte-te e eu estarei por cá à espera do relato da aventura!
Bem... sem tugas, sem tugas... até podem aparecer que isto é um bocado como se diz "em qualquer lado do mundo há sempre um tuguês"... mas em princípio estou livre das famílias numerosas... daquelas brarulhentas... eu depois digo onde vou...
Bjs
De
Clara a 7 de Julho de 2008 às 14:35
Sofia,
tens um mimo no meu blogue.
Beijinhos e BOAS FÈRIAS!
Eu juro que vou tentar ver agora se o meu computador desnorteado mo permitir... Obrigado
Agradecendo antes do tempo, à confiança...
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