Estas coisas deixam-me banzada.
Então não li que o mocinho dos Marginais do Coppola e deste clássico que aqui vos deixo o clip está às portas da morte?! Literalmente. Segundo o Correio da Manhã (humm...) tem 5 semanas de vida. Cinco!
Eu nem sei o que fazia se algum médico se virasse para mim com esta notícia. Nem quero pensar nisso.
Mas não consigo deixar de pensar. O homem ainda é novo, pá. E tem uma doença terminal e galopante diagnosticada em Janeiro e a coisa é assim tão rápida?!
Eu tenho esta mania de negar evidências, ainda para mais quando mete mortalidade ao barulho, mas fiquei incomodada. Incomodada porque "quem está vivo tem de morrer", mas assim... a contar dias no calendário... e o último a aproximar-se... Que crueldade.
Até fiquei com vontade de revisitar o período mais kitch da minha vida até ao momento quando, há uns valentes 16 anos atrás, eu tinha gravado em VHS este filme (um nadinha tangoso) mas que me despertava inúmeras fantasias românticas e o visionava com as minhas amigas igualmente deslumbradas... E concerteza não só a mim porque aos 13/14 anos todos nós fomos um pouquito parvos. E pronto, lá fui eu ao you tube relembrar-me desta cena do Dirty Dancing que eu tentei, sem bons resultados, executar com o meu primo mais novo, nessa altura, pois que se fosse hoje mandava-me internar...
De
Clara a 11 de Março de 2008 às 10:43
Gostei mesmo muito de conhcer este blog. A forma como escreves, pessoal e ao mesmo tempo tão directa, é excelente. Vou colocar-te nos meus favoritos.
Muitos beijinhos e obrigada pela tua visita.
Muito benvinda e obrigada! O elogio é mútuo, tal como te disse! Bjs
Hummmm..tens razão é estranho e bizarro á brava e deixa-nos a pensar...
Qt á cena do Dirty dancing....TODA a nossa geração a tentou imitar! (a sério...)
bjokas ainda a pensar nessa noticia e cm afinal temos um prazo de validade tão volátil...
Não penses mais nisso... deixa lá! Isto põe uma pessoa a pensar e pronto lá tive de compartilhar... a ver se compenso com um post ultra positivo!
Bjs
De Inês a 12 de Março de 2008 às 01:00
Well, de acordo com a TV 7 DIas, página 39, só tem um mês de vida. O que é estranho; qt mais leio sobre o assunto menos meses de vida o senhor tem. Parece que daqui uns tempos as machetes serão "deram-lhe x meses de vida e afinal!"
Muito obrigada por teres adicionado (ou é com + um "c" de permeio? a revisão ortográfica está a endoidecer-me...) ao apontamento do Correio da Manhã, essa pérola da erudição que é a TV 7 dias! Nada como uns títulos bem conceituados para me darem credibilidade ao blog...
Bjocas
De
Tg a 13 de Março de 2008 às 14:05
Acho que foi uma marco na adolescência de todas nós...também a mim me despertou o interesse pela dança...infelizmente tenho dois pés esquerdos e os dois são de chumbo 
Também já tinha lido algo sobre a doença dele...é estranho...por vezes sentimos que são dotados de uma certa imortalidade (os melhores) pela notoriedade ou pelos seus trabalhos e na realidade são tão mortais como nós...ficam os sonhos e momentos agradáveis que nos fizeram passar e os seus legados...quase como se a nós fossem chegados...enfim.
Bjo
he, he... o meu problema com a dança sempre foi o meu excesso de altura e o desconforto de ter uma imagem mental de desengonçada
... e depois acrescem-se a isso acidentes braçais comigo a dançar furiosamente e a partir uns óculos alheios e também eu não tenho futuro nessa área
, coisa de que já recuperei há muito. Mas esta cena tão pop, não passa ao lado de nehum/a trinteira/o que se preze... bjs
De
sonjita a 13 de Março de 2008 às 16:31
É muito triste uma morte anunciada... quer para a pessoa quer para a familia. Doi muito a impotência de nada se poder fazer a não ser "dar muito amor e carinho" tal como me disseram um dia... eu já passei por isso e não há nada que me assuste mais do que voltar a vivê-lo.... mas faz parte da vida!!!!
BJokas grandes
Tens razão, há certas inevitabilidades que fazem mesmo parte da vida; creio que o que me assusta mais seja o carácter tão aleatório das grandes desgraças, como a perda da saúde. Mas isto sou eu a falar e sou um pouquito a atirar para o hiponcondríaco. Numa situação dessas as pessoas devem descobrir também uma força interior qualquer que deve estar escondida para, física e mentalmente, nos ajudar a lidar com isso. Obrigada pelo comentário que, espero, não te dtenha deixado triste e relembrado acontecimentos menos bons. Bjs
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