A mulher de 30 anos não era nascida no 25 de Abril de 74; não ouviu radionovelas e não vibrou com o Festival da Canção. A mulher de 30 anos tropeçou em dois séculos e está aqui! Também opina, ainda não é anciã e agora é mãe

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Boa noite,Como a entendo.Uma coisa é fazer o "que ...
É tão giro encontrarmos desenhos antigos, retratam...
Compreendo perfeitamente! É tão difícil deixá-los ...
Sexta-feira, 31 de Agosto de 2012

ùltimo dia de Agosto, primeira saída do ano

Pela primeira vez em oito meses e meio vamos sair à noite, juntos, sem a pequena semente de girassol.

Isto significa não jantar um hambúrguer a correr, não mudar nenhuma fralda de permeio, não ir desalmadamente apressados a nenhum hipermercado, não dar colinho e não pôr a dormir, nem dar banho, nem brincar de "cu-cu- quem é?-cu-cu-onde estás?-cu-cu-aqui!!!"

Entretanto, a avó babysitter, deslocada até ao nosso domicílio, pergunta se estamos a contar chegar a casa por volta da meia-noite e pouco e faz-me sentir com 17 aninhos outra vez.

Por isso a saída deve demorar umas horas e estamos muito indecisos entre jantar e ir ao cinema (aí teríamos de jantar apressados).
Só jantar.
Jantar e beber um copo.
Jantar em Lisboa.
Jantar junto ao mar.
Ir esplanar junto ao mar e depois ir jantar...
...
publicado por amulherdetrintaanos às 14:21
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Quinta-feira, 30 de Agosto de 2012

Trivialidades e arroz de pato

Ora se eu voltasse à escola, i. é, à faculdade e ainda fosse pequenina, i. é, se tivesse menos de 20 anos, fizesse tudo de novo e escolhesse o mesmo curso, o meu almoço hoje não seria apenas o momento em que engoli um arroz de pato espalmada contra uma parede e um grupo de sete pessoas.

 

O meu almoço dava um trabalho para qualquer cadeira do meu curso soubesse eu ontem o que sei hoje (o que não é muito por aí além, o tempo só acentua a sagacidade). Contudo, de todas as cadeiras eu só me lembrava da de etologia.

 

Sete homens (não eram anões) numa mesa. Um deles era notoriamente o macho dominante: voz grossa em altos decibéis, portentosamente assumindo o seu elevado colesterol e de cor hipertensa, opinava sobre tudo. Havia outro, mais redondo a fazer lembrar o frade Tuck, que terminava assuntos com uma anedota. Dos outros cinco, um fumava non-stop, um ria-se muito de tudo o que o alfa dizia e um outro, aquele que cá para mim pretendia destronar o líder, contradizia toda a gente. Os outros, felizmente, estavam invariavelmente calados.

 

No fundo eram uns chatos. Se aquilo fosse arquétipo para as relações de género, o masculino ficava mesmo a perder. Assuntos abordados:

 

- Touradas (nada de novo, uns contra, outros a favor) + anedota sobre dois ciganos forcados (!), um chamava o outro no meio da praça “Ó lé, ó lé!” e foi atacado (o outro chamava-se Lelo);

 

- Espanha, espanholas, cunhada moçambicana de um com origem indiana, constatação sobre a etnicidade de cada povo (iam no bom caminho, mas…) – anedota sobre a raspadinha e o tilak (marca na testa)- muito mau,

 

- Futebol, Benfica, o treinador que estragou dois campeonatos, um jogador sub aproveitado, nervos, vozes elevadas e outra anedota, esta muito demonstrativa de como os portugueses, não se revendo racistas, conseguem gerir muito mal a interculturalidade do país onde vivem.

 

No fim, sobremesa para todos, o líder não pagou, o homem das anedotas também não e os outros cinco dividiram a conta; o candidato a chefe da matilha esqueceu-se da maleta de tiracolo no banco e os outros brincaram com ele às escondidas.

 

Fazendo um paralelo político seria sempre bom ver qualquer candidato de cu para o ar a procurar a respectiva carteira.

 

Não sei se lha devolveram, vi-me embora a pensar como os almoços de mulheres conseguem ser bem mais interessantes (mas isso sou eu e não sou homem), mesmo quando juntam pessoas mais novas com outras mais velhas, mesmo quando se bebe, mesmo quando estamos pouco inspiradas. Pelo menos nunca me esconderam a mala. Fez-me pensar se todos os encontros com refeição masculina serão assim, uma confusão de gritaria com piadas chatas. São?!

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publicado por amulherdetrintaanos às 19:16
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Quarta-feira, 29 de Agosto de 2012

A mulher de tri tri tri tri....

Olha ali, nos blogs do sapo, a meio da página, à direita, o meu blog destacado.

 

Eu sei que o nome não é pequeno, mas também há maiores e nunca nenhum editor deixou uma capa do Balzac com o título por metade!

 

Mea culpa, devia ser mais minimalista (pleonasmo tão básico) e optar só por "a mulher", aí já cabia! Mas gosto, dá assim um ar de mistério e deixa antever inúmeras possibilidades.

 

Para o leitor sapiano mais incauto poder-lhe-á parecer que aquele blog se chama "a mulher de trinaranjus" ou "a mulher de trinado perfeito", ou mesmo "a mulher de trinitá, o cowboy insolente" ou, ainda, numa versão americana do Utah "a mulher de trigémeos", mas não, sou só euzinha mesmo, "a mulher de trinta anos". Fixe! Prazer em conhecer quem ainda não me conhecia e não se esqueçam "a mulher de tri tri tri trinta anos!"

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publicado por amulherdetrintaanos às 14:34
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Terça-feira, 28 de Agosto de 2012

Publicidade acéfala & músicos mainstream patos bravos

Só para dizer, sobre o anúncio do início do ano escolar do Continente, que quando se junta a fome à vontade de comer e se cola uma musiquinha comercial de uma cançãozeca básica com uma ideia disparatada sobre início do ano lectivo ser uma espécie de feira das vaidades em versão púbere, a mim dá-me vontade de vomitar. E dar estalos na cara aos gajos que ganham dinheiro a apresentar ideias tão fúteis (e se chamam de criativos). E a achar tão eticamente vazios, os ceos do marketing que aceitaram este resultado. E, ainda, a comprovar, uma vez mais, a inutilidade da ERC.

 

Quatro ideias a reter, crianças que ides para a escola, segundo o evangelho do Modelo&Continente:

 

1. bom material escolar = muitos amigos;

 

2. Ter muitas coisas novas = muitos amigos e conhecidos;

 

3. Quanto mais inveja de ti tiverem mais teus amigos serão,

 

4. Se fores muito conhecido pelas coisas materiais que arrastas para a escola terás um excelente futuro, mesmo que repitas o 7º ano umas 4 vezes (desde que leves coisas novas todos os anos, tá-se bem).

 

E já agora, também me rio da pobreza de espírito dos pais do puto do anúncio.

publicado por amulherdetrintaanos às 17:11
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Sexta-feira, 24 de Agosto de 2012

Diz que nasceu há 100 anos

O Gene Kelly. Há lá coisa mais prosaica e, ao mesmo tempo, tão genial do que coreografar o devaneio da paixão. Com uma vassoura. 

Thousand Cheers, 1943

publicado por amulherdetrintaanos às 11:58
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Quarta-feira, 22 de Agosto de 2012

Regresso ao Futuro sem acordo ortográfico

Não é que não confie na "nuvem", aquela espécie de ominipresença virtual, guardiã para todo o sempre de toda e qualquer inscrição na grande web. Também não é por nada, mas não me apetecia reduzir o meu blog somente a um babyblog e acho que ninguém tem nada a ver com as oscilações de percentil, baba, ranhoca e outras alegrias do meu pequenino rebento de soja. Assim e porque as coisas de casa é para ficarem em casa e eu sempre fui muito fascinada por memórias e conceitos associados a cápsulas do tempo, inspirada escrevi ontem uma carta à minha filha com a intenção de lha entregar num qualquer aniversário juvenil futuro.

A missiva saiu grande e com uma linguagem muito coloquial, mas lá tem uns laivos de humor. Começo logo por explicar que não aderi ainda ao acordo ortográfico (não vá a rapariga pensar que a mãe não sabe escrever). De resto, eu sou assim. No futuro ela já me deve conhecer bem. Parto do princípio que a minha futura filha adolescente vai reconhecer a sua futura, que se lhe apresenta como antiga, mãe-eu (só parece confuso no início da escrita, depois entra-se na lógica e parece quase normal).

Ora, lá vou eu divagando sobre o que de especial aconteceu no mundo no ano do seu nascimento, a Europa e a Grécia, o Óscar e o Leão de Ouro, os filmes, a música, o primeiro cocó transbordante da fralda, a chucha do seu coração, a Joana Vasconcelos em Versailles, a minha interpretação feminina do sapatinho da cinderela, o lembrete para o filme da Sophia Coppola, o preço da caixa da sua papa (isto nunca se sabe se ainda se sai do euro e a inflação endoidece), coisas quase yungianas de associação, coisas assim que uma pessoa pode esquecer, de contexto nada importante para a identidade de uma pessoa, mas engraçadas (excepto a parte da Europa e da Grécia).

E então não é que no meio daquilo, um trabalho de rememoração dos últimos meses para mim, eu percebi que as duas músicas que acalmam mesmo a minha superfofabochecuda é aquela espécie de tentativa de ironizar mas que no fundo é somente um exercício básico de vitimização masculina pós moderna cantada por aquele barbudo também com ar de xoninhas sobre os homens que são maus, feios, porcos e animais. Muito mau.

Salva-se a outra, a dos aviões que essa sim é milagrosa para acabar com birras de sono e passar da parte do huan, huan, huan-coça o olho- esfrega o nariz- huan, huan, huan-esperneia e volta a coçar o nariz para o adormecer mais profundo, dos Azeitonas. Esta eu também gosto.

Pronto, vou guardar a carta num sítio onde não me esqueça dela. Espero deparar-me com ela muitas vezes e não a perder. Espero que resiste a uns próximos 15 anos. Estou ansiosa por saber:)
publicado por amulherdetrintaanos às 11:17
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Sexta-feira, 17 de Agosto de 2012

Que melgas!

Será que se pode sintonizar alguma estação radiofónica sem levar com aquele xoninhas do espanhol pablo e a amiga a trautearem a cançoneta de letra pobrezinha com vozes embargadas de dor de dentes?!

 

E quê? Pretendia-se a fusão do flamenco com o fado e, no fim, saiu uma gemideira geral? E depois? Com a insistência vai lá?

publicado por amulherdetrintaanos às 19:28
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Quarta-feira, 15 de Agosto de 2012

Excelente autor

Em 7 meses, este livro. Com contos curtinhos. E pronto. Acabei um livro sem me deixar dormir. Estou a reencontrar-me!

publicado por amulherdetrintaanos às 16:16
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Terça-feira, 14 de Agosto de 2012

E um mergulhinho no trabalho mais parecido com um grande chapão na água?!

Uma pessoa precisa de uma certa ambiência, de fortalecer o laço, vá, de olhar sugestivamente, durante alguns minutos para o monitor acesso, talvez uma musiquinha e rememorar aquelas doces palavras tantas vezes escritas a que damos o nome de passwords, mas não... Estava eu acabadinha de acender o pc, a ajeitar o rabo na cadeira e eis que o telefone toca. Uma chamada de uma alminha que não se esqueceu que eu haveria de regressar ao trabalho ontem.Com quinhentas mil perguntas de imagens e altas resoluções de uma coisa em que eu não pensava há algumas semanas (isto quando são férias é mesmo para desligar). E renhénhénhé (alminha mais secante) e trolóró e ai que eu não estive de férias, mas a trabalhar nisto o tempo todo e rebéu. Tive de aplicar em mim própria uma espécie de hipnótica regressão, vasculhar redes partilhadas que a minha outra colega foi de férias e deixou-me uma missiva  que até parecia que ia para a guerra, mas sobre o assunto, nada! Um diazinho inteiro a procurar, legendar e editar!

 

O que tinha programado fazer esta semana acabado num dia, o primeiro antes que a alminha colapsasse por stress. Quem disse que o primeiro dia de regresso de férias não é produtivo?

publicado por amulherdetrintaanos às 16:12
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Segunda-feira, 13 de Agosto de 2012

Regresso ao Futuro

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 Remigração de férias. Voltar ao trabalho. Tornei ao toque de caixa do relógio. Regresso ao blog.

publicado por amulherdetrintaanos às 12:29
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