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para os amigos preocupados dos comentários anteriores. O Gato é mesmo esbugalhado, tal como a dona. Na foto anterior os olhos brilhavam, mas a causa seria a estrela no topo da árvore. É o seu objectivo de vida: alcançar as coisas mais altas do seu pequeno mundo (é mesmo pequeno, é um 4º andar). De outras vezes, o facto de levar com um flash fá-lo ficar assim. Não acontece com todos?
Estou de férias. Alguém me disse que hoje era domingo e, a bem dizer, nem me importava, nem sabia. E isso é muito bom.
Sendo assim... o post é escasso de palavras. As palavras estão a descansar. Ficam as imagens que não valendo mil palavras, valem pelo diário da quadra, agora que os últimos dias do penúltimo ano da nova década do novo milénio findam... uf.
A minha "arbore", eu e o GatoGaspar
Não mostrar a cara não quer dizer nada. Metade das pessoas que conheço já sabe que tenho um blog. A outra metade ficaria a saber qualquer dia e não me apetece. Também só falta uma boca, um nariz e uns olhos, nada de muito transcendente.
O centro de mesa, tão natalício e adequado, da autoria da senhora minha mãe. Olhó pormenor do passarinho!
A minha primeira prenda: técnica do falso azulejo à qual a minha mãe se rendeu...
As minhas prendinhas, todas juntinhas. Muito acolhedor.
Como se vê, muita roupinha que dá sempre jeito. Pantufas, essa maravilha. Um chapéu. Prenda muito feminina.
Livros...
Coisinhas para o cabelo e unhas. Muito, muito útil.
Postais, muitos postais de Natal, recebidos pelos ctt, com selos e palavras escritas à mão...
E pregadeiras, a minha recente paixoneta.
...caixinhas pintadas à mão e utensílios muito giros para arrumação dos colares que estão espalhados na minha gaveta. o disco da maria armanda, a menina que viu um sapo foi comprado numa feira de antiguidades e oferecido. o meu desapareceu...
E last but not least... o meu lcd para substituição do pobre televisor decano que morreu e que jazia na minha cozinha a fazer de telefonia, pois a imagem estava preta!
As prendas dos outros. O bonsai do homem de trinta anos. Alguém sabe a espécie? O livro de instruções era omisso na tipologia do bonsai...
Agora vou só ali jantar...
no natal é de descobrir os meus dotes adormecidos de handcrafter. E resulta. Amanhã, fotos fresquinhas da técnica do vinil como eu, aportuguesando a coisa, carinhosamente lhe chamo.
e vim carregadinha de livros. Não consegui deixar de me sentir uma mercenária da mudança. Nem vou dissertar sobre como o capitalismo avassala negócios de vizinhança e formata a sociedade num clone perfeito deslocalizado. Porque é assim. Se a livraria fechou. Fechou. Estava em falência. A culpa não é da abstração do capitalismo, é das pessoas. Preferem um centro comercial? Então, realmente não faz sentido. Era um nicho cultural, a buchholz? Agora já não é. É uma livraria com prateleiras vazias e uma profusão de livros tortos a preços de feira da ladra. Foi um oásis de resistência, uma lufada de livros proibidos à mão de semear, às escondidas? Também a colectividade da minha rua e há trinta e tal anos que deixou de ser, preteriu o trabalho gracioso em prol da democratização da cultura aos copos de macieira emborcados no intervalo da sueca. E depois? Depois, inventem-se novos se os velhos lugares deixaram de fazer sentido. O que faz falta não é a livraria, o que faz falta é a ideia da livraria.