A mulher de 30 anos não era nascida no 25 de Abril de 74; não ouviu radionovelas e não vibrou com o Festival da Canção. A mulher de 30 anos tropeçou em dois séculos e está aqui! Também opina, ainda não é anciã e agora é mãe

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Boa noite,Como a entendo.Uma coisa é fazer o "que ...
É tão giro encontrarmos desenhos antigos, retratam...
Compreendo perfeitamente! É tão difícil deixá-los ...
Sexta-feira, 28 de Agosto de 2009

Sou mesmo a única pessoa do mundo a achar que a rapariga devia mesmo ir fazer a volta ao mundo?!

Em relação à pobre criatura humana que, por ter apenas 13 anos, se viu envolvida numa bronca todo o tamanho mercê das inovadoras concepções relativas à infância e a um excesso de zelo jurisprudente actualmente omnipresente em cada esfera doméstica do mundo ocidental, só tenho a dizer que a pobre tem toda a minha solidariedade na provação pela qual está a passar que eu leio assim: os Estados ocidentais primeiro mundistas (para além de servirem para roubar dinheiro alheio e aplicá-lo mal) mostram, mais uma vez , que são bons, mas mesmo bons, é a cortar raízes ao pensamento.

 
A pessoa de 13 anos queria fazer a volta ao mundo num veleiro (ou coisa que o valha), os pais não viram mal, deram conhecimento institucional aos oráculos estatais competentes: a criança ficaria 2 anos sem frequentar o ensino obrigatório. A seguir retiram a criança aos pais. Depois acusam-nos de negligência. E ainda por cima a criança é entregue a outrem e não vai a lado nenhum.
 
Andei a ler os comentários tão politicamente correctos de leitores virtuais, fervorosos defensores dos interesses e dos direitos da Criança (os primeiros a fazer ouvidos moucos e olhos vesgos a negligências e abusos vários que por vezes decorrem por debaixo dos seus narizes) e acho espantoso a forma como as ideias e as mentalidades em torno de um conceito tão falacioso e tão novinho como a infância sejam desculpa (esfarrapada) para soterrar a liberdade individual das pessoas. Mesmo das pequenas.
 
Só para contrariar: uma pessoa de 13 anos não deixa de ser uma pessoa, apesar de nesta história tão parva ser o interlocutor ausente. A motivação de se fazer uma viagem à volta do mundo tem um significado aos 13 que deixa de ter aos 19, muda aos 25 e aos 30 já não é de todo a mesma. Eu não sei, porque nunca fiz, mas a experiência deve ser transformadora, tão ou mais enriquecedora do que dois anos de educação formal; a criança não ia ser criada por lobos, nem sujeita a negligências bárbaras ou abusos de qualquer espécie. Dantes aos 13, a criança estava casada (e em muito país deste mundo está); dantes aos 13, a criança já trabalhava (e em muito país deste mundo antes); dantes, aos 13 nunca tinha ido à escola (e continuam a não ir) e por aí fora.
 
O curioso está em que são aqueles que aplaudem a celeridade e prontidão do Estado no acto de cercear a liberdade individual que lêem (ou nunca leram) os livros de aventuras do Rudyard Kipling, do Jack London, do Stevenson ou do Herman Melville e dissertam sobre a excessiva falta de autonomia da juventude hoje e, nos livros acham essas vivências fantásticas, exóticas até, mas sem sentido fora da esfera da fantasia porque, no fundo, são uns hipócritas sem ambição que esperam que os filhos lhes sigam as pisadas, acabem a universidade para ficar desempregados e nada mais lhes reste porque no meio de tanta protecção parental confundida com excelência de educação, esqueceram-se de lhes arranjar um lugar, nessa vida toda tão clean e pré-definida, para o sonho, para a criatividade, para a sua liberdade individual e lhes mataram o seu sentido de identidade própria durante a infância, tão protegida, tão organizada, tão chata. São esses leitores que se pudessem linchavam os pais da pessoa de 13 anos. E porquê? Porque valorizaram uma fantasia adolescente e lhe permitiram concretizá-la. E o contrário era o quê? Os nossos leitores comentadores, donos da razão: aos filhos deles resta-lhes mesmo arranjar um emprego após a universidade, caso contrário, não sabem o que fazer para além de recorrer ao fundo de desemprego, tomar prozac e culpar os outros da sua má sorte.
publicado por amulherdetrintaanos às 16:05
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Sexta-feira, 7 de Agosto de 2009

Só para dizer

que estou a terminar este livro e confirma-se a minha fantasia alter-eguiana (isto não existe, creio) de me tornar uma fantástica inspectora-detective. Será que a PJ me aceita?

 

A palavra best seller ali escarrapachada faz-me um bocado urticária, mas como o Dickens e o Connan Doyle pegaram na mesma história e fizeram dela um mote para histórias onde se versava sobre o método do investigador preterindo as motivações do criminoso eu estava muito curiosa para ver o que saía daqui. Sai um tratado teórico sobre a ciência dedutiva e uma tentativa de historiografar a investigação policial da modernidade a partir de uma história verídica.

 

(O livro que o Moita Flores devia gostar de escrever... mas não escreveu).

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publicado por amulherdetrintaanos às 16:37
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Quarta-feira, 5 de Agosto de 2009

I´m back in (my very small) town

 e já não tenho frio!

 

Isto é bom que se diga. Os meus rasgados elogios a todos os imigrantes portugueses que trocaram este clima por outros, muito mais, austeros. Instabilidades políticas à parte, a América do Sul seria o meu destino. É que comprei um micro guarda chuva que continuou a ser usado nas duas semanas seguintes.

 

Ora como cheguei há 2 dias e sou lenta a despedir-me das férias ainda ando a meio gás.

 

Como sempre não parei; emagreci dois quilos, tenho ainda bolhas nos pés, mas estou muito feliz (isto não vos interessa para nada, mas estou com o meu moleskine cor de rosa ao lado e a meio dumas colagens e não consigo parar de estar assim... feliz... as minhas desculpas para quem não vai de férias).

 

Numa esfera muito yungiana: beer & umbrella

estarão nos próximos anos associados a Londres

 

Depois de Londres, rumei a Bilbao e já que estava lá perto, andei pelo resto do País Basco espanhol e depois pelo francês (que até parecia mal não ir lá e era ali mesmo à esquina da Espanha).

 

Para já umas fotos do primeiro périplo que isto tem de ser devagarinho.

 

 

Isto é mesmo muito pimba; daquelas coisas de turista mentalmente pobrezinho, mas eu não me controlei. Depois de arrastar o homem de trinta anos durante 3 km a pé, perguntar 4 vezes indicações; eu cheguei lá (e com o chapezinho de chuva... irra!)

Abbey Road, ao ladozinho do nº5 e correndo sérios riscos de atropelamento.

 

E a Sonjita tinha razão.

 

O meu coração ficou em Camden, no meio dos estábulos, algures entre a loja onde comprei os meus sapatos que eu depois mostro e a rastafari a quem comprei o meu chapéu ultra...

 

Entre mercados de rua e mercaditos, este não foi o meu preferido, mas foi onde me fartei de comer framboesas numas caixinhas tão higiénicas por 1£...

 

E mais para a próxima que agora, como ainda estou de férias, vou para a praia tentar ficar da cor do verão:)

 

sinto-me: com cor de inverno
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publicado por amulherdetrintaanos às 12:54
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