A mulher de 30 anos não era nascida no 25 de Abril de 74; não ouviu radionovelas e não vibrou com o Festival da Canção. A mulher de 30 anos tropeçou em dois séculos e está aqui! Também opina, ainda não é anciã e agora é mãe

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Boa noite,Como a entendo.Uma coisa é fazer o "que ...
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Quinta-feira, 21 de Fevereiro de 2008

Olha os títulos infantis!!! (tipo pregão)

Os livros infantis estão, cada vez mais, no top das minhas coisas preferidas. Confirmam, os entendidos nestes assuntos, o facto de toda a gente possuir uma criança dentro de si (excepto as grávidas, que nessa ordem de ideias, carregam três ou mais). O meu ego infantil revela-se mais nesta apetência por leituras infantis. Pronto.
 
De vez em quando ofereço um a uma criança alheia, mas sou daquelas compradoras de livros infantis para consumo próprio.  
Gosto de uma boa estória no papel mas, ainda mais, se acompanhada dumas ilustrações a condizer. Existem ilustrações fabulosas e outras de fugir. Com colagens, desenho, recortes e fotografias, tudo misturadinho; de um minimalismo irresistível, linhas, traços, formas desconstruídas, com perspectivas e sem perspectivas; com desenhos aguarelados impressionistas, as ilustrações que me deixam a imaginação à soltasão as minhas preferidas. Odeio aqueles desenhos, metidos à força no meio dos textos, previsíveis, monótonos e decalcados da história que não lhe acrescentam nada.
 
Entre o tempo em que eu era piriri até hoje, o mercado editorial infantil sofreu um boom enorme. Ou a culpa era dos meus pais (do resto da família e também dos pais dos meus amiguinhos) ou não havia mesmo muita opção de escolha: “fazes anos? Surprise! Toma lá a Anita está doente!”; “É Natal? Toma lá a Anita mamã! Ainda não tens esse, pois não?”; “Queres um livro? Escolhe lá um da Anita!”. Era tanta a fartura que a minha mãe, mulher pragmática, guardava os livros repetidos para, num acto pioneiro de reciclagem, os voltar a colocar na esfera da troca em aniversários vindouros de coleguinhas da filha. Resultado: mesmo assim e não tendo para troca, sou hoje uma orgulhosa proprietária de uma valente estante cheia de "Anitas" editadas entre 1979 e 84...
Cronologicamente ensaduichados entre a “Anita” e os livros “com mais letras que desenhos” estavam as bandas desenhadas do mainstream da época: o tio patinhas, a Mônica e o Bolinha, tudo em português de outro continente, o que, face a críticas sobre os perigos para a incorrecção linguística infanto-juvenil, tenho a testemunhar o contrário e a engrandecer essas edições pelo enriquecimento intercultural de gerações de criancinhas: uma pessoa aprendia sinónimos muito interessantes, tipo “ônibus” (em vez de autocarro), “caipira” (em vez de saloia), “casquinha” (em vez de gozar), “bala” (em vez de rebuçado); o que, neste ponto, questiona a criatividade de um anúncio televisivo de um treinador de futebol. Do Donald e do Mickey nunca gostei, o primeiro era parvo todos os dias e mais ingénuo que eu, na altura, o segundo era um convencido arrogante. E o Pateta fazia juz ao nome.
 
Depois e pela ordem natural das coisas, comecei a ler literatura mais densa (eh, eh,eh). Os livros da Condessa de Ségur e outros autores do século XIX, tipo, Frances Burnett e Francine Fontainet, numa colecção imensa de uma editora que eu penso que já não existe, a Editorial pública, em que alguns dos títulos faziam chorar as pedras da calçada!!! Eu bem lia aquilo e achava o contexto das histórias um bocado moralista demais. Aquela fixação na educação e na bondade também me faziam torcer o nariz desconfiada; ainda mais estranho era o facto de quase todos os personagens viveram em mansões e palácios ou então em casebres infectos e nenhum, nenhunzinho, viver num prédio! Mas quando somos pequeninos o conceito de tempo não tem lá muito sentido e eu ia feliz lendo aquelas histórias a achar que, em França, o número de órfãos e orfanatos era assustador e que ainda toda a gente vivia em palacetes no campo e não havia prédios. Contemporâneos desta colecção foram os livros da Alice Vieira, da Sophia de Melo Breyner e umas histórias do Connan Doyle sobre o Sherlock condensadas nuns livrinhos de capa rija. Os “cinco” vieram depois, mas a epopeia “Uma Aventura” não me convenceu (depois de tanto século XIX, aquilo devia parecer-me actual demais).
Outros houveram, mas agora não me apetece estar a nomeá-los a todos...
 
Hoje uma pessoa vai à Fnac e fica boquiaberta com a quantidade e, no meio de tanta fartura, apaixono-me pelas ilustrações. Aqui há uns dias, depois de andar algum tempo a conter-me, lá comprei estes, portadores de ilustrações tão “quicas”, se bem que muito diferentes um do outro, e umas histórias muito bem contadas. Não são nenhuma novidade editorial poqrque já têm uns dois a quatro anos. Eu não resisti:
Neste não resisti ao rato e aos desenhos e aos pormenores das ilustrações no cabeçalho das histórias, muito barrocas e arte nova. A autora é uma americana que se farta de ganhar prémios e já tem outros livros traduzidos para português (As aventuras de Winnie Dixie é dela, mas não tenho a certeza se o título é este).

 

"A Lenda de Despereaux", Kate DiCamillo. Edições Gailivro.

 

E este, para quem gosta de BD e já conhece o Neil Gaiman  e o Dave Mckean, a história é do primeiro, pois claro, e as ilustrações (espectaculares), do segundo. As crianças devem ficar fascinadas porque é uma aventura muito provável na imaginação de uma criança e, para os pais, é sempre muito pedagógico para ver o que vos acontece se caem na rotina de não terem tempo para as vossas crianças!

 

"O Dia em que Troquei o Meu Pai Por Dois Peixinhos Vermelhos" da Colecção Vitamina, da Devir

Já os li e recomendo!

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publicado por amulherdetrintaanos às 23:36
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1 comentário:
De framboesa a 22 de Fevereiro de 2008 às 11:34
Xiuuuuuu
Eu leio os livros q ofereço ás minhas sobrinhas antes de os dar(para ver s en t~em conteudo menos ppo, ja se sabe...)

Ai pah...o que eu me lembro das Anitas!Eu tenho uma catrafada de Anitas, essa do anita está doente...E os da turma da monica, os do tio patinhas (eu tenho um fraquinho pelo mickey, confesso)...eh pah...lembras-te de cada coisa...lembras-me q tou cota...

será q ainda há os da turma da mónica á venda????tenho q ver hj :-)

p.s. n tem nada a ver mas lá vi o charlie e a fabrica do chocolate light (sei q não é light , mas receio q só de dizer a palavra chocolate sem o light possa engordar 2 kilos, por isso tenho q ter tento...) e gostei imenso, dos cenários e especialmente das expressões bizarras do mister deep :-)

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