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Chama-se o blog "A mulher de trinta anos". E porquê? Primeiro porque sim e depois porque eu sou uma fã dos clássicos românticos e entre "Dama das Camélias" (Zola), "Madame Bovary" (Flaubert) ou, sei lá, "A solteirona" (Balzac) resolvi-me por uma designação muito básica, com uma conotação um pouquito mais simpática... Eu, trinta anos, mulher... Estão a ver?
E vai daí comecei a pensar nas diferenças entre a mulher de trinta anos do senhor Honório e eu (mais as minhas amigas geracionais e as conhecidas também). Fogooo e são muitas. Quanto mais se analisa a questão, mais diferenças aparecem.
A primeira é que a mulher "balzaquiana" é mais a minha mãe e as suas amigas. O aumento da esperança média de vida empurrou o conceito para a geração acima da minha. Que pena! O senhor Honório (o Balzac, pois `tá-se a ver) hoje, se escrevesse a obra (e poderia estar inscrita, na mesma, na "Comédia Humana") poderia muito bem chamar-lhe "A mulher de quarenta e picos" ou "A cinquentona" ou ainda, como diriam as mulheres de sessenta da minha família, "A gaiteira" (que é o que se chama popularmente a uma idosa foliona).
Assim sendo, este blog não é nada pretensioso. Não é obrigatoriamente humorístico, mas também não é depressivo. É para onde me der. Também não pretende ser pedagógico, nem moralista, nem uma verdade absoluta. É assim como a existência de cada qual... uns dias melhor e outros inevitavelmente pior.
Serve, o blog, para opinar sobre o que a mulher de trinta pensa sobre a sua condição. E como não sou porta voz das trintonas em geral, identifico-me como uma trintona urbana, independente e intelectualmente activa.
E por hoje tenho dito.