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Dia 5- Prazer
O bolo de bolacha da minha mãe
Dia 6- delícia
O sono profundo da minha filha. Não há nada mais zen do que observá-la a dormir.
E as eleições? Na Grécia. Será que é desta que deixam os percurssores da democracia exercitarem-na em paz?
E na França? A democracia vai-se revelar cheia de demagogia?
e na necessidade urgente de uma qualquer contracorrente que relembre princípios de um Estado social. Um deles é o dever de servir, intrinsecamente por princípio cívico e em prol dos demais. Sem se servir do Estado. O Estado somos nós. Devíamos exigir, para além de chorarmos pelos malefícios de conjunturas económicas adversas, culpando a União Europeia, um projecto económico e social estruturante para mais de duas gerações que antevesse o que se passou na económia ocidental. O estado da Educação, da Saúde e da Cultura também regulam o futuro, mas entretanto pariram acéfalos. Nunca acreditei na polarização partidária em que sempre vivi. Cada vez menos. Todos os dias testemunho o descrédito neste país. Metade das pessoas que conheço e têm a minha idade já aqui não habitam e os outros demitem-se por convicção (e falta dela). Omitem-se de opinar. Não se trata de despolitização, trata-se duma qualquer iliteracia mental: reflecte a Escola, a Saúde, a inexistência de estruturas que canalizem recursos humanos em prol da produtividade; não de embrutecer potenciais recursos humanos para a seguir os culpabilizar por essa mesma fraca produtividade. Estas eleições, a crer na pseudo-manipulação da comunicação social e estatísticas duvidáveis, a conjecturar algum índice de tendência de voto, confirma uma coisa apenas: a completa iliteracia de uma população inteira para perceber que hoje, e cada vez mais, na importância do seu voto individual para expressar um mal colectivo, reside o seu único poder.
Sou pessoa para nunca deixar de ir votar.
Sou uma pessoa fiel: eu continuo a votar na freguesia vizinha à minha, localidade onde me recenseei pela 1ª vez há (glup) 15 anos! E vou a pé. E hoje está calor, pá. Depois sigo o homem de trinta e três anos para a "escola" dele (que sendo uma pessoa bem mais organizada) está localizada na nossa freguesia.
Quatro quilómetros depois estou derreada.
Foste a pé? Ah, pois fui! A par com a sensação de dever cidadão também tenho aspirações saudáveis: com 33 anos é necessário começar a dar outros movimentos às pernas.
E agora estou a ouvir que um votante morreu em pleno acto cívico: aparentemente votar já não é tão saudável como parecia ser. Ops, o senhor votante enervou-se porque ouve um motim na sua sala de voto?! Em Mondim de Basto?! Furou a "greve" ao voto e foi vítima de uma turba? Este país é estranho e confunde muito as coisas: a liberdade individual é cerceada por uma noção de colectivo bem artificial, não? Impedir as pessoas de votar porque se quer a elevação a Concelho tem uma lógica um pouco distorcida, não? Democraticamente falando, claro está.