A mulher de 30 anos não era nascida no 25 de Abril de 74; não ouviu radionovelas e não vibrou com o Festival da Canção. A mulher de 30 anos tropeçou em dois séculos e está aqui! Também opina, ainda não é anciã e agora é mãe

.posts recentes

. Bom dia

. Autoretrato #1

. Adeus fim de semana

. Adeus domingo #2

. Finalmente, toda uma cole...

.Instagram

Instagram

.mais sobre mim

.Posts mais comentados

21 comentários
16 comentários
14 comentários

.Setembro 2014

Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
12
13
14
16
17
18
19
20
21
24
25
26
27
28
29
30

.tags

. todas as tags

.favorito

. O que é a amizade depois ...

. Da epifania televisiva de...

. Hoje constatei que é dia ...

. Leva-me pró contenente!!!

. Discurso directo I e II (...

. Os dias em que todos nós ...

. voltei, voltei...

. L`air du temps

.links

.subscrever feeds

.arquivos

. Setembro 2014

. Agosto 2014

. Julho 2014

. Junho 2014

. Maio 2014

. Abril 2014

. Março 2014

. Fevereiro 2014

. Novembro 2013

. Outubro 2013

. Março 2013

. Fevereiro 2013

. Janeiro 2013

. Outubro 2012

. Setembro 2012

. Agosto 2012

. Maio 2012

. Abril 2012

. Dezembro 2011

. Novembro 2011

. Outubro 2011

. Setembro 2011

. Agosto 2011

. Março 2011

. Fevereiro 2011

. Janeiro 2011

. Dezembro 2010

. Outubro 2010

. Setembro 2010

. Agosto 2010

. Julho 2010

. Junho 2010

. Maio 2010

. Abril 2010

. Março 2010

. Fevereiro 2010

. Janeiro 2010

. Dezembro 2009

. Novembro 2009

. Outubro 2009

. Setembro 2009

. Agosto 2009

. Julho 2009

. Junho 2009

. Maio 2009

. Abril 2009

. Março 2009

. Fevereiro 2009

. Janeiro 2009

. Dezembro 2008

. Novembro 2008

. Outubro 2008

. Setembro 2008

. Agosto 2008

. Julho 2008

. Junho 2008

. Maio 2008

. Abril 2008

. Março 2008

. Fevereiro 2008

. Janeiro 2008

. Dezembro 2007

. Novembro 2007

. Outubro 2007

.últ. comentários

Boa noite,Como a entendo.Uma coisa é fazer o "que ...
É tão giro encontrarmos desenhos antigos, retratam...
Compreendo perfeitamente! É tão difícil deixá-los ...
Segunda-feira, 1 de Setembro de 2008

Escrevia o Kafka no "Processo"

que "a lógica é na verdade inabalável, mas não resiste a um homem que quer viver" e eu até vou afastar este livro de perto de mim, pois senão ainda acabo num degredo nihilista sem retorno.
 

Quando os senhores abstractos que assinam como da Direcção Geral de Finanças sub-repticiamente me manipularam até eu estar perdida nos canais kafkianos e pedir on-line um nº electrónico para a minha pessoa contribuinte eu jamé, jamé pude pensar que era para passar o tempo e fazer partidas matreiras às pessoas incautas como eu. Mas, vai-se a ver, e é.

Ando eu para aqui, fresquinha e airosa, acometida de crises de ansiedade profunda que me fazem consultar o meu banco directo e on-line de meia em meia hora para ver se já recebi o meu IRS que supostamente deveria ser pago até 31 de Agosto e o que é que eu descubro hoje depois de ter conversado com o meu banco e quase ter acampado à porta das finanças da minha aldeia?!

Descubro que o significado da palavra "LIQUIDADO" no meu recibo de cobrança on-line, na realidade (atenção! na realidade real de eu ter já conjunturado que, desde dia 18 liquidado era liquidado e, perante tamanha redundância, só poderia acontecer que algo se havia passado e que um hacker informático me poderia ter desviado os meus tostões algures nessa transacção virtual entre as Finanças e o Banco), na realidade, "LIQUIDADO" significa "PARA COBRANÇA"!!!

Ah! Ah! Ah! Ah! Grrrrrr!!!!!!


Onde?! Como?! Pergunto eu à senhora de mise descaída e ar enrugado e cinzento que tinha, qual guilhotina, uma placa com o nº do balcão mesmo em cima da tola. E eu, com medo que a placa  descaída ainda me caísse em cima, desviada e a tentar explicar a situação:

- "Pois, desde dia 18 que diz liquidado e eu não tenho o dinheiro na conta. Demora assim tanto? Há algum problema? Ah? Ah?

E ela, lentamente, de pescoço hirto, secamente:
_ O cartão de contribuinte.

E eu, a tentar algum sinal de empatia e compreensão:
_ Está aqui. Veja lá. È estranho, não é.

E ela, a 0,001 à hora, vira os olhitos para mim e diz-me o imponderável:
_ Não é nada estranho. Estou a ver aqui que ainda está para cobrança.

_ Então, mas quando eu entro com o nº que o choque tecnológico me fez cair ao colo diz lá "liquidado". Isso não quer dizer que está acabado, está pago, finito, volta cá para o ano?!

_Uma coisa é o que você vê e outra a informação que nós temos.
 
Ah, está bem. Muito obrigado pela atenção, desculpe lá qualquer coisinha. Para a próxima vez que a incomodar trago uns bolinhos e ainda lhe dou uma gorjetazinha pela o incómodo causado...
 
Isto deveria ser o que a alminha pensava receber ante a resposta que me deu. Mas não. Um espírito reivindicativo apoderou-se de mim e lá fiquei eu a expressar a minha indignação. Qual é a graça (já para não perguntar a idiotice) de se colocar uma coisa, quando, na verdade, essa coisa não corresponde à realidade. A minha pessoa contribuinte não tem mais nada para fazer do que andar a preocupar-se com uma dívida (pois, que hoje já é dívida que o prazo para me pagarem o que devem terminou dia 31) culpa da inaptidão das (como carinhosamente toda a gente lhes chama) Finanças?!  E os juros? Ah, pagam. E posso cobrar multa, tal qual o Estado me cobrava a mim quando me atrasava, num dia que fosse, a pagar o IVA? Ah, não posso... Pois não tem "lógica". Ah é? Os contribuintes não podem multar o Estado. Ah... E vai demorar muito? É que o dinheiro é meu... só para saber, tipo vai demorar até ao Natal ou antes, ou depois? Ah, mais umas semanas, pois... mas sabe, isso é muito vago... Depois ainda ponderei pedir o livro amarelo. Depois desisti. Vou pedi-lo quando me pagarem e depois vou à DECO. Há-de haver maneira de me conseguirem explicar o porquê de me mentirem descaradamentesobre a situação do santo IRS e no que é que isso contribui para a tal aproximação das pessoas às instituições de que dependem.
 
E lá estava a senhora, cinzenta e macilenta, a ajeitar os óculos, com a mise cada vez mais torta e a levar comigo já a parvejar e a responder a tudo, tipo autómato. Fiquei com peninha dela. Depois calei-me e vim-me embora a sentir que, nesta porcaria de canais burocráticos, eu estaria sempre a perder. A perder tempo, paciência, pele lisinha e macia, horinhas no trabalho e que não ganhava nada.
 
E, pronto, fico à espera que o Estado me pague o que me deve, com os tais juros, em casa e calada, a olhar para o recibo de cobrança on-line e a ver lá "liquidado".
 
Moral desta história:
sinto-me como um burro, a andar para a frente só porque lá ao fundo estão as "finanças" com uma cenoura pendurada.
 
 
sinto-me: ion, ion
publicado por amulherdetrintaanos às 19:23
link do post | favorito
De framboesa a 2 de Setembro de 2008 às 11:01
ò pah, a mim por acaso já mandaram o chequzito e foi logo depositadao pela minha pessoa, n fossem eles vir c historias de não sei quê...mas olha q realmente...no meu tempo liquidado queria dizer "liquidado"...agora já não é assim?hum?Fogo...raxparta mais a mania deles darem sentidos paralelos e viryuais ás palavras...


bjokas...ahhhh....são 31 (já) e não trinta...parece q é td o mesmo mas n é...
De amulherdetrintaanos a 3 de Setembro de 2008 às 20:08
Pois, já me apercebi, mas parabéns à mesma!!! Eu lá chegarei também daqui a menos de um mês... Toca a todos...
Comentar:
De
( )Anónimo- este blog não permite a publicação de comentários anónimos.
(moderado)
Ainda não tem um Blog no SAPO? Crie já um. É grátis.

Comentário

Máximo de 4300 caracteres



Copiar caracteres