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Antes as tardes fresquinhas às desidratações possíveis dos 38 graus à sombra.
Leitinho para uns.
Comida assim, proteíca, para outros.
Ou nem por isso.
:)
Por favor, parem. Esta pseudo-coligação agora já só me faz rir.
Carro, mãos, criança e bandeira: somos nós
Rica filha de seus pais que agarrou a bandeira preta e nunca mais a largou
Só me apraz dizer isto: o caminho não é caminho porque não vai dar a lado nenhum. Ou melhor, vai dar a um buraco ainda maior. A economia não nasceu sozinha, não vive sozinha e influencia, e é contagiada, pelo mundo em redor. Nunca como hoje se voltou o discurso tão à esquerda por pessoal de direita que eu jamais imaginaria a usar, desta maneira, conceitos como capital, divisão de lucros e afins. Os patrões apoiando os sindicatos e outras utopias sociais assim. Nunca como hoje, em 38 anos, se experimentou matar de fome portugueses com uma linha, torta, de pseudo ideologia liberal tão de direita, tão de pacotilha, tão de gabinete. Tão trafulha, tão incompetente.
Que isto fique claro, nem é por mim que falo, mas também. As pessoas têm direito ao trabalho. É um valor. V-a-l-o-r. As pessoas têm direito a ter dignidade. Na infância, na idade activa e na velhice. As pessoas têm direito, d-i-r-e-i-t-o, a aceder à saúde, à educação, à cultura. A qualidade de vida não é um luxo.
Isto vai descambar num país desgraçado. De mortos de fome e de turbas populares. Num país de velhos doentes e sem crianças. Num país sem segurança social e sem produção. Num país que não consome porque não pode. Num país que não há-de interessar a ninguém, nem aos brasileiros que tentam atrair à maluca.
O ordenado minímo é paradigma de toda a merda defecada por este governo, autista, que vai além- da troika- e que vai além das pessoas, triturando-as.
Como?! Como é que alguém trabalha 8 horas diárias e pode ganhar 397 euros?!
Como é que vão tirar dinheiro às pessoas para o entregar às empresas? A segurança social é um regime contributivo com contrapartida. Isto é um roubo, descarado. Outro.
Como é que ficamos assim? A resmungar. O que é que se pode fazer?
Constato a minha resiliência física ao modo pós verão/férias e ao facto de chegar a domingo à noite tão cansada como na sexta-feira. Iupi!
Deviam inventar uns suplementos vitamínicos para pais recentes.
O cansaço não deriva tanto do tempo partilhado com a nossa pequena pimpolha ramboieira. Responsabilizo os afazeres de contexto, perda de tempo e extremamente necessários ao mesmo tempo, e que, nem a quatro mãos, lá vão.
Eu não sou pessoa doméstica. Nunca fui, nem nunca quis ser, dificilmente serei. Por outro lado, sou muito organizadinha e limpinha. Sonhava ter uma empregada doméstica que nos libertava do supérfluo, deixando a casa cheirosa logo à sexta-feira, mas constatei também na passada sexta-feira que, como quem manda na minha casa é o governo, enquanto trabalharmos não havemos de ter dinheiro para essa mega contratação. Nem para muito, pensando bem.
Ora, casa que não cheira bem, para mim, está a um passinho de cheirar mal. O homem de trinta anos também é assim, mas mais picuinhas. O longo estágio matrimonial acordou, algumas vezes tacitamente, outras por rotina, outras ainda à base do grito, que, das duas pessoas, aquela que cozinha muito, não limpa muito, aquela que limpa muito, não cozinha muito.
E chegaram as sopas. De peixinho e de carninha, com muito vegetal para bebé crescer saudável, coisa mais linda, que as engole como ninguém!
Ora as sopas são metáfora do desarranjo doméstico, a que se acresce a limpeza de cocós, a lavagem e estendal de adereços liliputinianos, limpeza de quarto de bebé, muito biberão, transporte de carrinho com cadeirinha acoplada: põe no carro, tira do carro, quiçá sobe até ao 4º andar e depois tem de descer, saídas de casa com malões a tiracolo, idas à praia com resultados próximos do esgotamento físico e cerebral, e outras coisas quotidianas muito graciosas, mas cansativas.
De modo que ontem, nessa bela noite de domingo, cálida e estival, por volta da meia-noite eu estava a estender roupa e o homem de trinta anos a arrumar a cozinha. Depois, eu fui acomodar farpelas minúsculas numa gaveta estreita quase às escuras e ele foi fazer biberão, dar biberão, lavar biberão. Cruzámo-nos na parte romântica do arroto. Deitámo-nos ao mesmo tempo e nunca mais o vi. Apaguei.
Como somos muito democráticos devemos ter apagado ao mesmo tempo. Lá para as 4 da manhã houve choradeira, fiz-me de surda e ouvi-o levantar-se.
Como somos muito democráticos, se hoje houver choradeira, já sei que será ele a fazer-se de surdo e eu a levantar-me.
Assim, voltando às vitaminas para pais recentes. Onde é que elas estão?
Basta duas vezes seguidas, duas vezes, e uma pessoa nunca mais se desliga daquilo.
Ali especada.
A pastelar e se aquilo tem um ritmo lento!
Primeiro que aconteça alguma coisa são precisos mais de 3 dias.
E os anúncios, senhores, os anúncios demoram!
E agora?
Agora passo o inverno assim e é bem feita.
Eu tinha jurado a mim mesma por volta do ano de 1993: “Acabou-se, nunca mais, tu não tens vida para isto!” E havia cumprido.
E agora prevariquei e pronto, acabou-se.
Mais de uma década depois aqui estou eu a esperar que acabe o telejornal para ver o Dancin´days!
Com muita entoação. O segredo está na entoação:)