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e na necessidade urgente de uma qualquer contracorrente que relembre princípios de um Estado social. Um deles é o dever de servir, intrinsecamente por princípio cívico e em prol dos demais. Sem se servir do Estado. O Estado somos nós. Devíamos exigir, para além de chorarmos pelos malefícios de conjunturas económicas adversas, culpando a União Europeia, um projecto económico e social estruturante para mais de duas gerações que antevesse o que se passou na económia ocidental. O estado da Educação, da Saúde e da Cultura também regulam o futuro, mas entretanto pariram acéfalos. Nunca acreditei na polarização partidária em que sempre vivi. Cada vez menos. Todos os dias testemunho o descrédito neste país. Metade das pessoas que conheço e têm a minha idade já aqui não habitam e os outros demitem-se por convicção (e falta dela). Omitem-se de opinar. Não se trata de despolitização, trata-se duma qualquer iliteracia mental: reflecte a Escola, a Saúde, a inexistência de estruturas que canalizem recursos humanos em prol da produtividade; não de embrutecer potenciais recursos humanos para a seguir os culpabilizar por essa mesma fraca produtividade. Estas eleições, a crer na pseudo-manipulação da comunicação social e estatísticas duvidáveis, a conjecturar algum índice de tendência de voto, confirma uma coisa apenas: a completa iliteracia de uma população inteira para perceber que hoje, e cada vez mais, na importância do seu voto individual para expressar um mal colectivo, reside o seu único poder.